Não é novidade o sufoco nos hospitais brasileiros. À espera de ser chamado pelo médico oftalmologista, resolvi colocar meu braço direito por sobre o balcão da recepção do hospital onde me martirizava com a demora no atendimento. Duas recepcionistas atendiam ao público, que precisava de informação. Em um desses atendimentos, uma mulher morenha, cabelos brancos, visilvelmente consumida pelo tempo, se aproximou do balcão e perguntou à atendende se o nome da paciente constava na lista para fazer a fisioterapia. A atendente como resposta lhe deu que a lista estava logo ali, no quadro de aviso. Então a senhora-paciente procurou a tal lista. Ao aproximar-se do quadro, olhou-o atentamente; movia os lábios como se estivesse lendo. Observou, observou, observou de novo a lista. Dirigiu-se mais uma vez à recepção e perguntou a mesma recepcionista que queria uma informação. Esta, por sua vez, repetiu a mesma informação de antes. A paciente, novamente, fez a mema coisa: foi ao quadro averiguar se seu nome constava da lista colada no quadro. Frente a este, olhou-o, olhou-o e nada. Até que a recepcionista observou a agonia da senhou e se dirigiu ao quadro de aviso para, aí sim, prestar informações clara à senhora. Na verdade, o nome da paciente estava na lista a que se referia a recepcionista. Acontece que a paciente não sabia ler e fingiu ler nas duas vez que foi ao quadro. O que gerou toda uma situação em que a leitura fez falta àquela senhora na hora que mais precisou.
Linguagem
Este espaço se propõe a compartilhar conhecimento em Língua Portuguesa buscando, constantemente, registrar ações de linguagem desenvolvidas pela pessoa humana como recurso à comunicação em Língua Materna.
quinta-feira, 28 de junho de 2012
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Buraco à frente
O aluno teve na escola a aula sobre sinalização de trânsito. A professora das séries inicais instrumentalizou os alunos acerca do semáfaro. Em viagem a uma cidade com uma coleguinha, o aluno obeservou a sinalização da cidade. Mostrou a seu colega a simbologia de cada cor que representava o semáforo; disse que o vermelho é momento que os carros param para os pedrestres passarem; o amarelo significava atenção e o verde permitia aos veículos prosseguirem.
Observado tudo isto, o aluno chegou em sua cidade natal e constatou que nela não havia sinalização quanto na cidade que visitara. Sendo assim, resoveu criar uma placa que alertasse a população para problema de que sofre a cidade onde mora o menino. Então criou o signo acima referido, ou seja, uma placa cujos pontos pretos representam não só o sinal de atenção, mas chama atenção para a precariedade infraestrutural da cidade.
A ressignificação do signo na realidade.
sábado, 31 de dezembro de 2011
GESTA II: Gestão de Aprendizagem Escolar
O curso de Gestão de Aprendizagem Escolar - GESTAR II - trouxe aos professores de Língua Portuguesa propostas teorico-metodológicas ricas. Durante o curso a troca de experiências com os demais participantes do curso promoveu o acesso a diferentes trabalhos didático-metodológicos registrados nos encontros. Assim, a oportunidade de articulação de trabalho para o aperfeiçoamento dos trabalhos em sala de aula foi abaraçda com fim a aplicação em a sala de aula.
Introdução
Programa
Gestão da Aprendizagem Escolar – GESTAR II, programa de formação continuada,
tornou-se uma ferramenta indispensável à qualificação do profissional da
educação, o qual deve compreender a necessidade constante de buscar
atualizar-se no conhecimento e saberes para melhor desempenhar seu papel de
mediador do conhecimento. Contribuindo, dessa forma, para
a qualidade do ensino e aprendizagem.
O curso
em questão traz em seu bojo uma proposta de ensino aprendizagem diferenciada.
Oferece conhecimentos teóricos relacionando-o com a prática cotidiana do
docente, oportunizando um momento reflexivo teórico-metodologico – pragmático
em que os problemas do contexto escolar sejam discutidos. Assim constituir
proposta pedagógica que possa atuar na solução do problema apresentado a partir
da troça de experiência nos encontros do curso. vem como instrumento facilitador
à ação pedagógica.
Este portfólio do Programa Gestão da
Aprendizagem Escolar – GESTAR II, registra as seguintes atividades: biografia
do cursista, os relatório das atividades dos avançando na prática, registros
das atividades, Autoavaliação do cursista, e as considerações finais.
A
expectativa é que essa sistematização de conhecimento esteja em conformidade
com os requisitos avaliativos e possa alcançar os objetivos do programa de
formação continuada de professores dos anos/séries finais do ensino
fundamental.
Formador (a): Tereza Cristina do Rosário
Cursista: Jorge Fernando
Relatório
de atividade do avançando na prática referente ao TP1
Nos dia 04 e 07 de abril de 2011, realizou-se na escola
“Francisco Nunes”, no 6º ano, turma C, turno matutino, a atividade do avançando
na prática, Teoria e Prática 1 - TP1, seção 1: As inter-relações entre Língua e
Cultura, unidade I, atividade 1, inscrita nas páginas 16 – 17.
A atividade, acima destacada, tomou como objeto de ensino
o texto “Retrato de velho”, de Carlos Drummond de Andrade, com regência do
professor. A priori, optou-se pela sugestão da atividade do caderno de Teoria e
Prática – TP1. Uma vez isto feito, pediu-se aos alunos que se dividissem em
grupos, cada um com três integrantes, e pedir a uma pessoa idosa (faixa etária
de 60 anos) alfabetizada que escrevesse um texto sobre a cidade em que mora de
há 30 anos. Após este trabalho de campo realizado pelos alunos, estes o levaram
à sala de aula.
Já em a sala de aula o professor orientou os alunos que
fizesse um círculo a fim de que fosse socializado o trabalho de pesquisa dos
alunos. Após a leitura do texto por um membro de cada grupo, o docente
solicitou aos alunos (grupo), como etapa final da atividade, que reescrevesse
este mesmo texto, agora com a linguagem do jovem.
A dificuldade dos alunos foi quanto à linguagem das
pessoas pesquisadas. Tanto que muitos alunos recorreram ao professor para que
juntos descobrissem o sentido da (s) palavra (s), que emperrava (m) o processo
de reescrito do texto.
A atividade mostrou aos alunos a diversidade de textos a
partir da cultura de cada pessoa. A forma pela qual o emissor estrutura o
texto. Busca de estratégias lingüística, semântica, gramatical, discursiva de
construir texto a fim de torná-lo real e transmitir o conteúdo claro ao
destinatário.
Formador (a): Tereza Cristina do Rosário
Cursista: Jorge Fernando
Relatório de atividade do avançando na
prática referente ao TP1
No dia 16 de abril de 2011, realizou-se na escola
“Francisco Nunes”, no 9º ano, turma A, turno matutino, a atividade do avançando
na prática, Teoria e Prática 1 - TP1, inscrita na página 65, seção 1: A norma
culta.
Como etapa inicial da atividade em destaque, partiu-se da
orientação dada pelo caderno de Teoria e Prática 01 que toma como objeto de
ensino o texto “Menino Maluquinho”, de Ziraldo. O assunto que aborda é a
separação conjugal. Diante disso, em razão da alta concentração de alunos no
referido ano/série filhos de pais separados, foi trabalhado a atividade.
O professor leu para os alunos o texto. Depois começou
uma conversa informal com os alunos a partir das perguntas: Quem era filho de
pai separado? Qual a sensação de ver seus pais não mais morando sob o mesmo
teto? Responderam alunos de pais divorciados e não divorciado.
A partir de então, o professor dividiu a turma em cinco
grupos com 6 integrantes para irem à bairros (5) da cidade e fazerem
levantamento da situação conjugal da famílias (foram omitidos os nomes das
pessoas). Foi marcado o dia 19 do mesmo mês para trazerem à sala de aula a
pesquisa. Chegando nessa, os dados foram apresentados ao professor. Este,
juntamente com cada grupo, procurou organizar os números da pesquisa. A seguir,
o professor pediu a cada grupo que apresentasse como atividade final do
trabalho propostas às novas famílias em formação para que o casamento tivesse
vida longa.
O resultado do trabalho foi satisfatório. Os alunos
empreenderam esforços a fim de realizá-la. Forjou-se ideia do padrão de família
circunvizinhas a escola. Poucas famílias têm todos os componentes (mãe, pai e
filhos).
Programa Gestão da Aprendizagem Escolar -
Gestar II
Formador (a): Tereza Cristina do Rosário
Cursista: Jorge Fernando
Relatório de atividade do avançando na prática
referente ao TP2
No dia 19 de maio de 2011, realizou-se na escola
“Francisco Nunes”, no 9º ano, turma B, turno matutino, a atividade do avançando
na prática, Teoria e Prática 2 – TP2, inscrita na página 30, seção 3: A
gramática normativa e o ensino prescritivo.
A atividade didático-pedagógica sugerida pelo caderno de
Teoria e Prática – TP 2, aborda a partir de um fragmento de uma entrevista de
Ivan Ângelo “O PROFESSOR INESQUECÍVEL”. Foi lido o texto para os alunos.
Explicado o sentido desse, a ideia principal. Como passo seguinte, solicitou-se
aos alunos que redigissem depoimento sobre qual professor marcou sua vida
estudantil. Depois de expirado o tempo de feitura do trabalho, os alunos
fizeram círculo em sala de aula para lerem suas produções um para o outro. Exporam
características físicas, emocionais, intelectuais dos professores.
A partir de então, a aula continuou com o gênero textual
DEPOIMENTO. Mostrou-se aos alunos o formato de um depoimento, a função e uso.
Feito isso, uma nova etapa da atividade desenvolveu-se. Os alunos tinham que
oralmente dizer à classe qual o aluno ideal, e se ele se encaixava no conceito.
Se negativa a resposta, então lhe era perguntado o que faltava para ser aluno
ideal.
Assim, o aluno fazia autoavaliação de seu papel enquanto
tal. Buscava dar-se conta da sua responsabilidade de cidadão que almeja uma
sociedade justa, equânime, humana.
Programa Gestão da Aprendizagem Escolar -
Gestar II
Formador (a): Tereza Cristina do Rosário
Cursista: Jorge Fernando
Relatório de atividade do avançando na
prática referente ao TP2
Nos dias 03, 06 e 09 de junho de 2011, realizou-se na
escola “Francisco Nunes”, no 9º ano, turma B, turno matutino, a atividade do
avançando na prática, Teoria e Prática 2 – TP2, inscrita na página 95, seção 2:
A arte: classificação e características.
A atividade descrita acima se desenvolveu a partir da
seleção do livro VERDES ANDANÇAS, de
Elizel Nascimento. Uma obra em que o autor juntamente com seu pai a bordo de
uma canoa começa a viajar pelas águas maracanaense ouvindo histórias da cobra
grande (boiúna), matainta perera, um pouco do folclore do Pará.
No primeiro dia do trabalho, os alunos foram orientados:
objetivo do trabalho, que fariam. Foi fotocopiado o livro. Distribuído aos
alunos. Estes tinham que lê-lo, pois no dia da disciplina de Língua Portuguesa
seria selecionado um aluno para fazer a leitura de uma parte (capítulo) do
livro. No último dia da leitura da parte final do livro, fez-se abordagem geral
do livro. Começou-se a falar do causo que o livro traz.
Em seguida pediu-se aos alunos, como tarefa de casa, que
escrevessem um causo de Maracanã contado por pessoas idosas (faixa etária 70 a
80 anos). Tarefa feita foi socializada para os alunos de classe. O resultado
dessa pesquisa gerou vários causos cujas origens variaram. Assim, os alunos
puderam ter contato com um folclore perdido na imensa experiência de idosos que
se não registradas, se esvaem no tempo.
Formador (a): Tereza Cristina do Rosário
Cursista: Jorge Fernando
Relatório de atividade do avançando na
prática referente ao TP3
Nos dias 06 e 09 de junho de 2011, realizou-se na escola
“Francisco Nunes”, no 9º ano, turma B, turno matutino, a atividade do Avançando na prática, Teoria e Prática 3 – TP3, inscrita na
página 25, Unidade 9: Gêneros textuais:
do intuitivo ao sistematizado, seção 1: O conhecimento intuitivo de gêneros.
A atividade começou perguntando aos alunos se tinham
ídolos. Todos responderam positivamente. Sabem a história deles? Novamente a
resposta foi sim. Da turma foram escolhidos dois alunos para comentarem de seus
ídolos. A partir daí começou-se a falar de biografia, conceituando-a.
Propôs-se que os alunos lessem o texto 1 de Carlos
Drummond de Andrade, inscrito na página 19. Em seguida se foi mostrando as
características do gênero textual biografia comparando-a a que relatada dos
ídolos dos alunos no início da atividade.
Como etapa final da atividade, pediu-se aos alunos que
contassem, por escrito, sua biografia e a lesse aos colegas de turma. Assim, o
objetivo da atividade despertou interesse do aluno para biografar-se, haja
vista terem contato intuitivamente com este gênero só quando liam notícias de
seus ídolos.
O trabalho contou com a participação maciça dos alunos.
Foi satisfatória, pois a transposição didática atendeu a expectativa dos
alunos. Tanto assim que houve convite dos alunos ao professor de trabalhar
neste formato.
Formador (a): Tereza Cristina do Rosário
Cursista: Jorge Fernando
Relatório de atividade do avançando na
prática referente ao TP3
Nos dias 08 e 11 de junho de 2011, realizou-se na escola
“Francisco Nunes”, no 4ª Etapa, turma B, turno noturno, a atividade do Avançando na prática, Teoria e Prática 3 – TP3, inscrita nas
páginas 172, Unidade 12: A inter-relação
entre gêneros e tipos textuais, seção 3: A intertextualidade entre gêneros textuais.
Nesta atividade, o caderno de Teoria e Prática 3 sugere
que seja trabalhado com transposição de gêneros textuais (intertextualidade
entre gêneros). Para isso, sugeriu atividade grupal levando em conta os temas:
Receita para um mundo melhor; A namorada dos meus sonhos; A escola ideal; Um
verdadeiro amigo.
A partir dessa orientação pediu-se aos alunos que
teatralizassem os seguintes temas: prostituição, drogas, gravidez na
adolescência, pedofilia. Para isto, a turma foi divida em grupos de 5
integrantes. Orientou-se cada grupo para a composição do trabalho. Os dias,
acima referidos, foram de trabalho instrumental para o que futuramente os
alunos apresentariam.
A culminância do trabalho ocorreu no dia 28 do mesmo mês,
quando os alunos apresentaram os trabalhos. Após exposição foi feito as
considerações pelo docente. Já em círculo os alunos apontaram possíveis medidas
saneadoras dos problemas por que passaram/testemunharam. Reconheceram que podem
realizar ações com fim a amenizar os problemas sociais do Brasil. Assim, estão
garantindo cidadania a si e se formando com cidadãos atuantes em a sociedade.
Formador (a): Tereza Cristina do Rosário
Cursista: Jorge Fernando
Relatório de atividade do avançando na
prática referente ao TP4
Nos dias 08 e 11 de agosto de 2011, realizou-se na escola
“Francisco Nunes”, no 6º ano, turma C, turno matutino, a atividade do Avançando na prática, Teoria e Prática 4 – TP3, inscrita na
página 41, Unidade 13: Leitura, escrita e cultura, seção 2: Letramento e diversidade cultural.
A atividade desenvolvida em sala de aula tomou como
objeto de ensino algumas festas cívicas e religiosas em Maracanã. Foi feito
levantamento em sala de aula mesmo com os alunos. Três foram as escolhidas.
Começou a pesquisar sobre as festas. Os alunos em grupos coletaram materiais –
fotos, entrevistas, propaganda – acerca dos eventos em questão. Trouxeram-no
para a sala de aula no dia marcado, 11 do mesmo mês.
Cada grupo apresentou o resultado da pesquisa do trabalho
(festa) que lhe coube como tarefa. Após apresentação do grupo, era reservado um
momento à platéia (os demais alunos que assistiam a apresentação) com perguntas
sobre a festa da qual haviam assistido a exposição.
Findo as apresentações, o professor pediu aos grupos que
construíssem um texto informativo para a IV Feira Interdisciplinar da escola
Francisco Nunes, cujo tema foi “O HOMEM NO SÉCULO XXI: construindo
conhecimento”. Os alunos saíram às escolas circunvizinhas divulgando a feira
interdisciplinar da escola.
Todos os alunos se envolveram na realização da atividade.
Atenderam a expectativa do professor. Sentiram-se alegres em estudar, pois a
atividade fugiu ao marasmo do dia-a-dia de sala de aula, segundo afirmou o
aluno Luis Guilherme.
Formador (a): Tereza Cristina do Rosário
Cursista: Jorge Fernando
Relatório de atividade do avançando na
prática referente ao TP4
Nos dias 25 e 26 de agosto de 2011, realizou-se na escola
“Francisco Nunes”, no 6º ano, turma C, turno matutino, a atividade do Avançando na prática, Teoria e Prática 4 – TP4, inscrita nas
páginas 182 - 183, Unidade 16: A produção textual - Crenças, teorias e fazeres, seção 1: Letramento e diversidade cultural.
A atividade desenvolvida com os alunos tomou como objeto
de ensino o aniversário da cidade de Maracanã em 28 de maio de 2012. Pediu-se
aos alunos que trouxessem uma imagem do significava para eles a cidade.
Conversou-se, a partir da leitura do livro Maracanã meu encanto (livro em que
conta a história da cidade), de Elizel Nascimento, a história da cidade.
Falou-se da cultura, turismo, fundação, economia.
Os alunos tomaram conhecimento da história da sua cidade.
Fizeram perguntas para o professor: Quando a cidade foi fundada? Quem a fundou?
Por que Maracanã? Quem foi Padre Antônio Vieira? O professor mostrou fotos
antigas da cidade e atuais, momento espaço-temporal. Fez comparações do momento
histórico com o atual da cidade. Despertou curiosidade dos alunos.
A partir disso pediu-se aos alunos que redigissem um
texto em homenagem a Maracanã, para ser apresentado no próximo aniversário da
cidade. Esta etapa do trabalho ficou para o dia 26 do mesmo mês. Após coletar
os trabalhos, o professor entregou-os à diretora da escola a fim de sejam
guardados para apresentar no ano de 2012, como homenagem dos alunos da série em
referência.
Os alunos participaram ativamente na atividade. Fizeram
considerações acerca da atividade proposta pelo professor. Buscou-se professor
e aluno desenvolver metodologias que prenda o aluno às atividades desenvolvidas
dentro e fora de sala de aula.
Programa Gestão da Aprendizagem Escolar - Gestar II
Formador (a): Tereza Cristina do Rosário
Cursista: Jorge Fernando
Nos dias 15 e 16 de setembro de 2011, realizou-se na
escola “Ezequiel Lisboa”, no 6º ano, turma A, turno matutino, a atividade do Avançando na prática, Teoria e Prática 4 – TP4, inscrita nas
páginas 50 - 51, Unidade 17: Estilística,
seção 3: A Estilística da frase e da enunciação.
O professor tomou como orientação didático-metodológica a
atividade sugerida pelo caderno de Teoria e Prática – TP4. O texto usado para
trabalhar foi um trecho do Livro Novelas Paulistanas, de Antônio de Alcântara
Machado. Os alunos responderam às
seguintes questões: O que faz o personagem? Que impressão você teve sobre ele?;
Em que frases o narrador utiliza o discurso direto?; E o discurso indireto
livre? Todas essas perguntas foram respondidas sob orientação do professor para
a turma.
Em seguida, pediu-se aos alunos que, tomando como
direcionamento os seguintes tópicos: Que personagens participarão da
narrativa?; Que fato se tornará um obstáculo para os personagens?; Como
ultrapassarão tal obstáculos?; Como terminará a história?, construíssem um
texto narrativo cujo título dado pelo professor “O ALUNO VENCEDOR”.
Esta atividade ficou para ser entregue no dia 16 do mesmo
mês. Neste dia, os alunos fizeram um círculo em sala de aula e o professor
selecionou alguns para narrarem a história. Pediu-se, a seguir, que os alunos
trocassem de textos com o colega. Este, por sua vez, teria que reescrever o
texto recebido.
No final, o professor
arrecadou os textos e fez as considerações finais. Elogiou os alunos.
Agradeceu-os pelo empenho na realização da atividade.
Programa Gestão da Aprendizagem Escolar - Gestar II
Formador (a): Tereza Cristina do Rosário
Cursista: Jorge Fernando
Relatório de atividade do avançando na
prática referente ao TP5
Nos dias 20 e 21 de outubro 2011, realizou-se na escola
“Francisco Nunes”, no 6º ano, turma A, turno matutino, a atividade do Avançando na prática, Teoria e Prática 5 – TP5, inscrita nas
páginas 212, 213 e 214, Unidade 20: Estilística, seção 2: A negação.
A atividade sugerida pelo caderno de Teoria e Prática foi
desenvolvida a partir de um projeto de leitura, tendo como objeto de ensino o
texto “O corvo e a raposa”, de La Fontaine, com objetivo de trabalha a negação
da afirmação.
Foi fotocopiado o texto. O professor pediu aos alunos que
pesquisassem acerca do corvo e da raposa. O que é o corvo/raposa? Qual o
habitat? Suas características? Após pesquisa feita nas dependências da escola,
os alunos retornaram à sala de aula. Expuseram suas pesquisas ao professor.
Este, por seu turno, procedeu à segunda etapa do trabalho. A leitura
propriamente do texto. Explorou-o em gramática, semântica.
Como etapa final da atividade, o professor solicitou aos
alunos que, primeiro, construíssem um texto relatando um fato na vida real que
fosse parecido ao que aconteceu no texto “O corvo e a Raposa”; segundo,
redigisse, agora, esse mesmo texto em que predominasse somente a negação.
Os dois textos foram lidos por dois alunos selecionados
por número de chamada pelo professor. Após a exposição, o docente fez as
considerações finais. Agradeceu pelo empenho dos estudantes na atividade.
Formador (a): Tereza Cristina do Rosário
Cursista: Jorge Fernando
Relatório de atividade do avançando na
prática referente ao TP6
Nos dias 20 e 25 de novembro de 2011, realizou-se na
escola “Francisco Nunes”, no 9º ano, turma A, turno matutino, a atividade do Avançando na prática, Teoria e Prática 6 – TP6, inscrita na
página 23, Unidade 21: Argumentação e
linguagem, seção 1: A construção da
argumentação.
A atividade trabalhada em sala de aula sugerida pelo
caderno de Teoria e Prática – TP 6, cuja descrição consta acima. O professor
procurou em conversa informal com os alunos saber qual assunto é o mais
discutido entre os alunos. Estes falavam bastante em divisão do Estado do Pará.
Várias vezes o professor foi solicitado a explicar como funcionava a consulta
plebiscitária.
Assim, o professor pediu a um professor de Geografia que
palestrasse sobre a divisão do Pará. Após a palestra, o professor de Língua
Portuguesa começou a explorar o texto oral-expositivo do colega. A aula dialogada
partiu da tese que o professor de Geografia defendia acerca da divisão. Os
alunos buscaram no discurso do professor palestrante encontrar tal tese. Depois
o professor de Língua Portuguesa perguntou aos alunos que parte do discurso do
professor palestrante confirmava a tese que este defendia.
O professor de Língua portuguesa foi mostrando, ao longo
da aula, a forma pela se estruturou o texto oral do professor. Em seguida, o
professor de Língua Portuguesa pediu aos alunos que redigisse um texto
manifestando suas opiniões acerca da divisão do Estado do Pará.
A atividade contou com a maioria dos alunos. O professor
fez as considerações finais. Agradeceu aos alunos presentes pela participação
na atividade.
Formador (a): Tereza Cristina do Rosário
Cursista: Jorge Fernando
Relatório de atividade do avançando na
prática referente ao TP6
Nos dias 30 de novembro e 01 e 02 de dezembro de 2011,
realizou-se na escola “Francisco Nunes”, no 9º ano, turma B, turno matutino, a
atividade do Avançando na prática, Teoria e Prática 6 – TP6, inscrita na
página 23, Unidade 22: Produção textual: planejamento e escrita, seção 3: A escrita.
A atividade realizada do caderno de Teoria e Prática 6 –
TP6 - tratou da escrita. Para escrever é preciso planejar. Assim, o professor
pediu aos alunos que pesquisassem alguns grupos folclores do Brasil: carnaval,
calo da madrugada, os pretinhos de Curuçá, escolas de Sambas. A turma foi
dividida em 5 grupos de 6 membros.
No dia 01 de dezembro, os alunos entregaram a pesquisa ao
professor. Este, por sua vez, analisou-o e começou a
orientar os alunos na produção do texto referente ao que pesquisaram. O professor
colocou-os que quando se escreve é preciso planejar a escrita. Pensar no
objetivo da redação, a quem será dirigida, de que forma o texto pode ser
estruturado no papel. A partir de então, a atividade da etapa final ficou como
dever para casa. No dia seguinte os alunos apresentaram os textos escritos.
O professor agradeceu-os pelo esforço em realizar a
atividade. Os alunos sentiram-se com o dever cumprido em atender a expectativa
do professor, exposta antes de começar a atividade, mas deixaram uma ressalva:
que as aulas de Língua Portuguesa trouxessem esse dinamismo. Isto favoreceria o
professor e o aluno, afirmou Otávio.
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Presídio e escola
Neste exato momento da leitura deste texto você, leitor, deve estar-se a perguntar por quê do título. O que tem haver presídio, onde hospeda pessoas que transgrediram a lei, e a escola, onde encontamos pessoas que vão para estudar? Estranho é, se não fosse a reportagem do jornal "O globo". Segundo a matéria, o Brasil, sim, esse mesmo, investe mais em presídio do que nas escolas. Feita uma análise comparativa entre as instituições prisionais federais e os alunos de universidades, aquelas recebem maior volume de investimento do governo federal, enquanto estas sofre com as péssimas condições das salas de aulas de centros acadêmicos. Já na comparação entre os presídios estaduais, o preso consome nove vezes mais que um aluno do ensino médio. A relação de gastos com a educação é inferior até mesmo nas universidades. Isto é a mais limpa visão e conclusão de que o país não visa a educação como caminho ao desenvolvimento da nação. Que pena! Hoje as grandes potências do mundo viram nos estudos, n passado, a saída para serem grandes. Tanto é que são tidas de parâmetro aos demais países como soluão às crises por que passam. Será que é preferivel transgredir a lei para receber maior investimento ou, quem sabe, viver mendigando recursos junto aos orgãos de educaçã para futuramente gozarmos dos mesmos privilégios das instituições carcerárias?
BRASIL GASTA COM PRESOS QUASE O TRIPLO POR ALUNO
RIO - Enquanto o país investe mais de R$ 40 mil por ano em cada preso em um presídio federal, gasta uma média de R$ 15 mil anualmente com cada aluno do ensino superior — cerca de um terço do valor gasto com os detentos. Já na comparação entre detentos de presídios estaduais, onde está a maior parte da população carcerária, e alunos do ensino médio (nível de ensino a cargo dos governos estaduais), a distância é ainda maior: são gastos, em média, R$ 21 mil por ano com cada preso — nove vezes mais do que o gasto por aluno no ensino médio por ano, R$ 2,3 mil. Para pesquisadores tanto de segurança pública quanto de educação, o contraste de investimentos explicita dois problemas centrais na condução desses setores no país: o baixo valor investido na educação e a ineficiência do gasto com o sistema prisional.
Apenas considerando as matrículas atuais, o chamado investimento público direto por aluno no país deveria ser hoje, no mínimo, de 40% a 50% maior, aponta a Campanha Nacional pelo Direito à Educação, que desenvolveu um cálculo, chamado custo aluno-qualidade, considerando gastos (de salário do magistério a equipamentos) para uma oferta de ensino de qualidade.
— Para garantir a realização de todas as metas do Plano Nacional de Educação que está tramitando no Congresso, seriam necessários R$ 327 bilhões por ano, o que dobra o investimento em educação — afirma Daniel Cara, coordenador da campanha.
Verbas minguadas para educação
Para Cara, não seria o caso de falar em sobreinvestimento no preso, "até porque vemos como é precária a situação das penitenciárias brasileiras", e porque, lembra ele, a prisão é uma "instituição total, o preso vive lá":
— Mas há, sem dúvida, subinvestimento em educação. O que é mais grave se considerarmos que, nos direitos sociais, a educação é o que abre as portas para os outros direitos. A violência não vem pela pobreza, vem pela desigualdade. Por isso, um investimento maior no conjunto dos direitos sociais, e aí se inclui a educação, poderia diminuir a despesa com segurança.
O gasto com educação poderia melhorar com maior foco na aprendizagem, destaca Mozart Neves Ramos, do Todos pela Educação e do Conselho Nacional de Educação (CNE):
— É verdade que o Brasil ainda investe pouco na educação básica, e mais dinheiro é fundamental. No entanto, é necessário que a verba chegue à escola e que seja mais bem aplicada. Melhorar a eficiência da gestão dos recursos é importantíssimo. Uma boa gestão pode criar uma escola motivadora. E um aluno que tem sucesso escolar raramente abandona a escola e está mais longe de ser preso.
— Minha mãe, que está presa há três meses, estudou só até a 2 série. Eu acredito que ela está presa também por conta do pouco conhecimento que tem. Nunca soube que carreira seguir, nunca teve um ensino que a fizesse ter alguma perspectiva — diz Debora Magalhães, filha de Vitânia, presa por tráfico de drogas em Bangu.
Secretário estadual de Educação do Rio, Wilson Risolia diz que o país está preferindo "gastar mais com o sinistro do que com o seguro":
— É uma irracionalidade, um passivo que o Estado precisa resolver. Nos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o custo por aluno no nível superior é cerca de três vezes maior do que na educação básica. No Brasil, é bem maior (mais de seis vezes). Mas não é suficiente aumentar o gasto, é preciso melhorar a qualidade. No Rio, fizemos uma recontagem de alunos e vimos que havia 120 mil que, apesar de constarem na base de dados, não eram mais da rede. A verba era passada para alunos que não existiam; um número X de provas ia para o colégio, e parte era jogada no lixo, por exemplo. Corrigindo, foram R$ 111 milhões alocados em outros lugares.
Apesar de a diferença entre o custo do aluno universitário e o do preso em presídios federais ser menor, ela é o que choca, diz o sociólogo Michel Misse, professor da UFRJ:
— Esse é um dado impressionante, porque o custo de um universitário, pelos gastos que uma universidade deve ter com pesquisa, deveria ser bem maior. É o custo de você formar um cientista, um médico, um engenheiro — afirma Misse, para quem, porém, não se deve pensar que uma prisão custe pouco. — O preso mora lá, e um aluno não mora na escola. O problema é analisar o gasto que se tem em relação às condições dos presídios.
Presidente do Conselho Nacional de Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Administração Penitenciária (Consej), Carlos Lélio Lauria Ferreira diz que quanto mais baixo o custo com o preso, piores as condições:
— O preço varia de acordo com o tratamento. Se o valor é baixo, desconfie. A alimentação pode ser lavagem. No Brasil, a média de custo de um preso num presídio estadual é de R$ 1,7 mil por mês. Mas nessa conta não está incluído o custo social e previdenciário. No presídio federal, o custo é mais elevado. O aparato tecnológico é caro, os salários dos servidores são mais altos e o número de agentes por preso é maior. Graças a isso, o país não gasta menos de 7 mil por preso ao mês.
— Apesar de investirmos tanto, as condições de regenerar alguém são mínimas. A pessoa é, na maioria das vezes, submetida a condições que a torna pior. É como se negássemos outra oportunidade — conclui Mozart.
domingo, 31 de julho de 2011
Combate ao Bullying
É corrente as notícias em os meios de comunicação impressos e televisivos de violências com características de bullying contra alunos. Lamentável! Há enorme esforços das escolas em combater tal prática violenta. Em razão disso, a secretaria de educação de Pernambuco saiu na frente e criou uma forma de chamar a atenção das pessoas ao Bullying. Em forma de cordel trouxe uma mensagem reprovativa ao Bullying. Vide abaixo.
BULLYING ESCOLAR:
A peleja da covardia com a senhora educação
Autores: Advs. ISAAC LUNA E INaCIO FEITOSA
I
Esse cordel tão modesto
Mas feito com consciência
Pretende sintetizar
Com clareza e eficiência
O significado de bullying
Como assédio ou violência
II
O bullying pode ocorrer
No ambiente de emprego
No parque ou no futebol
Causando desassossego
Espalhando a discórdia
A violência e o medo
III
Tem também o cyberbullying
Que ocorre no Orkut
Nos sites da internet
No twitter ou facebook
Qualquer um pode ser vítima
Seja pobre, rico ou Cult
IV
Até mesmo na escola
Lugar de cidadania
Do respeito às diferenças
Palco da democracia
Há o bullying escolar
Uma tremenda covardia
V
Isso mesmo meu amigo
Se atualize sem demora
Preste muita atenção
Ao que vou dizer agora
O Bullying também ocorre
No chão das nossas escolas!
VI
E é sobre esse último caso
Que agora vou falar
A terrível violência
Que vive a nos rodear
Principalmente a que ocorre
No ambiente escolar
VII
A discriminação é a base
Do assédio praticado
Com o intuito de humilhar
O sujeito atacado
Constranger ou meter medo
Pra deixá lo acuado
VIII
Também há o preconceito
Como chave desse mal
Seja ele de estética
Ou de classe social
De racismo deslavado
Ou de escolha sexual
IX
Apelidos humilhantes
Xingamentos raciais
Palavrões e ameaças
Atitudes imorais
Esses são alguns exemplos
Mais existe muito mais...
X
O importante é entender
Que bullying é covardia
É o ato do valentão
Praticado dia a dia
Contra aquele que é mais fraco
Ou que está em minoria
XI
A violência se apresenta
De maneira variada
Pode ser psicológica
Quase sempre com piadas
Ou então pode ser física
Na base da cassetada
XII
O resultado é a dor
E o sofrimento da criança
O afastamento social
E a perda da esperança
Pra dar basta a essa moléstia
É preciso haver mudança
XIII
Pensando nisso educadores
Preocupados com a questão
Reunidos em debate
Da Confraria da Educação
Propuseram uma lei
Pra regulamentar a questão
XIV
A Assembleia Legislativa
Do Estado de Pernambuco
Recebeu esse projeto
E depois de muito estudo
Aprovou a nova lei
Pra acabar com esse absurdo
XV
Com a Lei 13.995 de 2009
Qualquer um pode fazer
Uma denúncia contra o bullying
Na polícia ou na OAB
A um promotor de justiça
Também dito MP
XVI
Mas é bom não esquecer
Que é uma lei estadual
E é preciso unir forças
Pra torná la federal
Aprovando o seu texto
no congresso nacional
XVII
O bullying é uma vergonha
É pura contradição
É a derrota da escola
Da universidade e da nação
Diante da prepotência
Do covarde valentão
XVIII
Por isso é preciso haver
Grande mobilização
Pra não se fazer vista grossa
A essa situação
Enfraquecendo o valor
Da real educação
XIX
O professor é responsável
O coordenador também
Os pais e os alunos
Todo mundo e mais alguém
No combate contra o bullying
Não se isenta seu ninguém
XX
A OAB de Pernambuco
E a Confraria da Educação
De mãos dadas com a sociedade
Ao bullying dizem não
Em respeito à cidadania
E aos direitos do cidadão.
Texto: Advs. ISAAC LUNA E INaCIO FEITOSA
Cabe a nós, professores, darmos as mãos lutar para extirpar das dependências escolas a prática abminável do Bullying.
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